07/12/2019 14:11

Comemoração 30 anos de Caixa.

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Empregados celebram 30 anos de Caixa com festa em Manaus

 

Encontro aconteceu na sede da APCEF em Manaus

​Na sexta-feira (29), na APCEF Manaus, um grupo de cerca de 60 empregados da ativa e aposentados celebraram a chegada dos 30 anos de Caixa com festa e muita alegria.

A comemoração foi coordenada por uma comissão formada por 5 empregados, sendo eles Ana Cristina Leal Pará, Anna Cristina de Souza Barros, Laura Juraci Costa Mota, Osmar Pantoja da Silva e Sandra AucarA celebração foi custeada pelos convidados e contou com buffet, bolo comemorativo, música ao vivo, doces e bebidas no Clube da APCEF.

Durante a comemoração os empregados puderam recordar experiências e relembraram histórias dos anos de trabalho na Caixa, que teve início em 1989 e 1990. O encontro contou com a presença de empregados aposentados e empregados da ativa lotados em Manaus, Belém, Brasília e Mato Grosso do Sul.

A empregada Laura Juraci Costa Mota redigiu um texto em homenagem aos colegas que completaram 30 anos de Caixa:

       DE REPENTE 30...

Hoje é dia de celebração! Comemoramos 30 anos de carreira na Caixa. Temos, com certeza, muitas histórias para contar. Na Caixa, nos realizamos profissionalmente, fizemos grandes amigos e alguns até encontraram seus amores!

 A turma que hoje aqui está, foi e é testemunha das grandes transformações do mundo moderno e, especificamente, transformações dentro da Caixa.

Para entrarmos nessa empresa fizemos curso de datilografia. Sim! Datilografia! Parece muito antigo, né? E no dia daquela prova, que ousaria dizer ter sido a mais estressante, estávamos todos preocupados em não falhar, pois a prova era eliminatória, além disso, tínhamos que saber datilografar com todos os dedos.!!! Era pré-requisito!

 Quem lembra do barulho do telex, que apitava incessantemente exigindo uma resposta imediata de quem estava do outro lado?

 Quem lembra da Seleconta? Da folha de ponto ainda impressa no papel? Das enormes filas, que ainda existem, mas que não se comparam às filas dos antigos CATs.

Em relação às filas, tem até aquela história de uma senhora na fila com uma boneca com um pano na cabeça fingindo que era uma criança para escapar dos minutos de espera. Ah! Os clientes sempre procuram um jeitinho de tornar nosso dia mais divertido!

 Nossa geração precisou se adaptar à entrada do computador na empresa, aprender Word e Excel, ferramentas fundamentais para o sucesso.

Lembram do Treinamento Onda Azul, realizado para “treinar os empregados” nesse novo mundo tecnológico? E muitos empregados resmungavam: “Meu concurso foi de datilografia e não para mexer em computador”. Bons tempos!

Um dos "causos" famosos daquela época foi quando empregados da Tesouraria esconderam as máquinas de escrever, pois com certeza precisariam de uma para preencher os cheques. A máquina ficou no armário anos a fio e ai daquele que ousasse tirá-la do armário.

E aqueles intermináveis zeros no nosso contracheque? Reflexo da inflação desenfreada que testemunhamos. Éramos milionários e não sabíamos. Tem até gente aqui na turma que mandou a foto do contracheque.

Quem tem seus 30 ou 40 anos de carreira viu a tecnologia transformar completamente o ambiente de trabalho. Do telex ao smartphone, precisamos aprender continuamente, sempre nos adaptando às novas ferramentas; capazes de nos reinventarmos para atender novas demandas corporativas. E até hoje seguimos assim. Nossa geração é uma verdadeira metamorfose ambulante.

Nenhuma geração é mais 'multifacetada” do que a nossa, dizem os especialistas. Por isso nos deram a alcunha de geração X. Mas por quê X?

Como na álgebra, o X representa a incógnita, e os jovens que chegaram à adolescência nos anos 70 e 80, eram, na época, uma incógnita para seus pais. O X foi usado para definir essa geração rebelde e contestadora.

Sim, fomos e somos uma geração rebelde. Na nossa geração, as mulheres ganharam mais ainda o mercado de trabalho e muitos de nós chegamos ao curso superior, lugar onde a maioria de nossos pais nem sonhavam.

No Brasil, passamos por 4 planos econômicos e na Caixa tivemos que nos adaptar às mudanças de zeros a cada novo programa de Governo. Quem lembra das aplicações em Open, Over e Fundos. Dos extratos de papel, das ordens de pagamento, do Listão e da Listinha?

Nos costumes radicalizamos: Nosso sonho era sair de casa e morar sozinho. Para a geração “X” independência vale ouro. Começamos a trabalhar cedo para ganhar nosso sustento e ser dono dos nossos narizes.

E continuamos a revolucionar. Os “coroas e as coroas” de hoje, com 50 anos ou mais, esbanjam beleza e juventude. A mídia diz que os 50 são os novos 30!

Nada de ficar em casa tomando conta dos netos! Muito de nós estão agora, neste momento, realizando seus sonhos de adolescência, colocando uma mochila nas costas e ganhando o mundo. Sim, porque nós merecemos!

Merecemos um mundo de possibilidades, pois cada um de nós possui habilidades e talentos para ser o que quiser, seja contribuindo com nosso trabalho dentro da empresa ou fora dela, não importa, pois o DNA Caixa sempre vai estar presente ao longo da nossa vida.

Por isso, o encontro de hoje, que celebra nossos 30 anos de empresa, abraça também todos aqueles que passaram pela Caixa e tem uma relação de amor com essa empresa, pois ela é constituída de gente, A GENTE, que é gente que faz, que acredita, que modifica, que veio a esse mundo para fazer a diferença!

 Um viva! A nós! À Caixa! À Amizade!

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